Cognos Space Cognos Space
  • Home
  • Viagem e Turismo
  • Aprendizado
  • Cinema
  • Esportes
  • Ciência
  • Negócios / Finanças

Archives

  • julho 2025
  • junho 2025
  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • outubro 2024
  • setembro 2024
  • agosto 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • abril 2024
  • março 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • março 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • outubro 2022
  • setembro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • julho 2017

Categories

  • Aenean Eleifend
  • Aliquam
  • Animais
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Carreira Profissional
  • Ciência
  • Cinema
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Educação
  • Emoções
  • Empreendedorismo Local
  • Espiritualidade
  • Esportes
  • Etiam
  • Filosofia de Vida Cotidiana
  • Gestão Empresarial
  • Maecenas
  • Medicina e Saúde
  • Metus Vidi
  • Mundo
  • Negócios / Finanças
  • Podcast Vozes do Saber
  • Psicologia
  • Rhoncus
  • Saúde Mental
  • Sem Categoria
  • Tecnologia
  • Viagem e Turismo
  • Vida e Viver
  • Vida Saudável
  • Vulputate
  • Quem Somos
  • Redatores
  • Fale Conosco
Cognos Space Cognos Space
  • Home
  • Viagem e Turismo
  • Aprendizado
  • Cinema
  • Esportes
  • Ciência
  • Negócios / Finanças
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Carreira Profissional
  • Ciência
  • Mundo
  • Saúde Mental
  • Tecnologia
  • Vida e Viver

‘Isolamento dentro do isolamento’: como vivem os brasileiros na Antártida, o único continente sem coronavírus

  • 09/26/2020
  • João Marcos Lemos
Total
0
Shares
0
0
0

Um grupo de 16 militares da Marinha do Brasil — 15 homens e uma mulher — permanecem em um “isolamento dentro do isolamento” na Antártida, o único continente do mundo onde não há casos confirmados do novo coronavírus.

Eles moram e trabalham na nova Estação Antártica Comandante Ferraz desde sua reinauguração, em janeiro deste ano, após um incêndio que destruiu parcialmente a estrutura anterior e causou a morte de dois militares em 2012.

E, agora, por causa da pandemia de covid-19, também já não podem mais se encontrar com integrantes de outras bases, como a Estação Polonesa Henryk Arctowski, a mais próxima da brasileira, distante cerca de dez quilômetros. Visitas turísticas também foram vetadas.

A BBC News Brasil conversou por videochamada na semana passada com dois integrantes do grupo: o capitão de fragata Luciano de Assis Luiz, chefe da estação, e a capitã-tenente Letizia Aurilio Matos, médica.

“Nosso contato com o mundo exterior é apenas por telefone ou videochamada. Mas, diferentemente de vocês, fomos preparados para esse isolamento”, resume Luciano.

‘Manter a rotina’

A jornada dos 16 militares começou em 4 novembro do ano passado, quando desembarcaram na Península Keller, na ilha Rei George, onde fica a estação brasileira, para a missão de passar 13 meses no continente gelado — ou seja, antes de o coronavírus se alastrar pelo mundo.

Inicialmente, ocuparam o Módulo Antártico Emergencial (MAE) até a inauguração oficial da estação, em 15 de janeiro deste ano.

Desde então, nenhum deles deixou a Antártida — até a primeira quinzena de dezembro, vão permanecer isolados do restante do mundo.

A troca das equipes é feita durante o verão, uma vez que as temperaturas mais amenas facilitam a logística. É também nessa época que a estação brasileira recebe pesquisadores, responsáveis por coordenar estudos de ponta.

“O mais importante aqui é manter uma rotina. Um padrão de trabalho. Horário para acordar. Horário para trabalhar. Horário para fazer atividades físicas. Horário para se integrar“, diz Luciano.

Ele conta que, a partir de março, com o fim do verão, os pesquisadores vão embora e os militares se dedicam, principalmente, a atividades relacionadas à manutenção da estação.

“Temos que manter os geradores funcionando. Toda a parte de limpeza, geração de energia, tratamento de água. Também precisamos que verificar os módulos externos e os refúgios“, explica.

Essas incursões externas são sempre precedidas de uma análise de riscos, acrescenta o comandante.

“Faço a análise de riscos no dia anterior. Avalio aspectos como temperatura, pressão e velocidade do vento. Por exemplo, quando a pressão está caindo, é sinal de que vai vir uma tempestade. Também checo as previsões nos sites meteorológicos“, enumera.

“Já aconteceu três ou quatro vezes de pedir para a equipe retornar à estação. Dependendo do local, isso pode demorar de quatro a seis horas“, acrescenta.

O único caso de emergência aconteceu com uma alpinista brasileira durante o verão, lembra Letizia.

“Ela caiu de uma altura de três metros. Fizemos toda a a estabilização aqui no setor de saúde da estação. Entramos em contato com o hospital da Marinha no Rio de Janeiro, para consultar as condições clínicas da paciente, e fizemos a evacuação aeromédica. Machu Picchu (a base peruana) nos ajudou“, diz.

Desde então, acrescenta Letizia, “houve outros episódios, mas de menor complexidade. Os meninos pegam muito peso e, algumas vezes, têm dores articulares“, acrescenta.

O desafio maior, no entanto, ocorre agora durante o inverno, quando os mares em volta da estação congelam, as temperaturas caem para menos de 20 graus negativos e a escuridão impera — não há praticamente luz do sol.

Só há duas estações polares: verão e inverno (cada um dura seis meses). Isso porque os polos recebem menos energia e calor do Sol, devido à inclinação e órbita da Terra.

Também durante o inverno, alimentos perecíveis e outros itens de necessidade são atirados pelos Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB), uma vez que não é possível mais pousar na estação, devido às baixas temperaturas.

“São pacotes fechados que caem de paraquedas. Recebemos frutas, legumes, verduras, laticínios e ovos“, diz Luciano.

A alimentação é completada por produtos congelados, estocados na estação.

Crescimento pessoal e profissional

Os militares destacam o crescimento “pessoal e profissional” que vêm tendo em meio à experiência de viver na Antártida.

“Uma das coisas mais importantes aqui para mim é o crescimento pessoal. Aprendi a ouvir mais e a lidar melhor com as pessoas. Tenho que saber lidar entre ser militar e ser família. Não dá para ser militar 100% e não dá para ser família 100%. É preciso equilibrar“, diz Luciano.

Letizia completa: “O engrandecimento profissional é maravilhoso. Não tenho nem palavras. Somos mais do que uma família. Temos afinidades e diferenças. Mas essas diferenças nos fortalecem e nos unem cada vez mais“.

Saudades

Além das saudades da família e dos amigos, os militares também dizem sentir falta tanto de alimentos quanto de cores — e até mesmo do barulho típico das zonas urbanas.

“Parece besteira, mas sinto falta de verduras, frutas“, diz Luciano.

“Sinto falta de cores no ambiente. Aqui é muita terra e neve. Também não tem barulho“, acrescenta Letizia.

Para Luciano, não existe “super-homem” na Antártida.

“Sou mergulhador. Estava acostumado com o frio. Aqui o buraco é muito mais embaixo. Ou você sai equipado com luvas e protetor solar, ou vai acabar o dia com problema. Aqui não existe super-homem. É preciso estar consciente dos seus limites“, diz.

Já Letizia diz que quando chegou e contemplou “toda a dimensão” do continente gelado, ficou “surpresa”.

“Nada do que a gente vê pela TV se compara a estar aqui. O frio, as montanhas, a neve“, diz.

“A fauna e a flora são muito ricas. Parece que não, pois tudo é preto e branco. Mas não se trata de um ambiente estéril. O que tem mais aqui é vida“, conclui Luciano.

Nova estação

A um custo de US$ 99,6 milhões (cerca de R$ 490 milhões em valores atuais), a nova estação é maior e mais moderna do que a anterior.

Dividida em três grandes blocos, possui 4,5 mil metros quadrados de área construída, 17 laboratórios e capacidade para até 64 pessoas. Também conta com biblioteca, uma academia e sala de vídeo/auditório.

A reinauguração deveria acontecer em 2016, mas, depois de seguidos atrasos no cronograma, as obras só começaram há três anos.

Segundo o governo, o objetivo é realizar pesquisas em áreas como oceanografia, biologia, glaciologia e meteorologia.

A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada pela primeira vez ali em fevereiro de 1984.

Fonte: BBC

RECENTES:

  • Por que o papel alumínio tem um lado brilhante e outro fosco?
  • Por que as bolhas de sabão são sempre redondas?
  • Por que usamos roupas de cores claras no calor e escuras no frio?
  • Por que as gotas de chuva são arredondadas e não em outras formas?
  • Por que usamos sal para derreter gelo em estradas congeladas?
Total
0
Shares
Share 0
Tweet 0
Pin it 0
Related Topics
  • Brasil
João Marcos Lemos

Previous Article
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Filosofia de Vida Cotidiana
  • Medicina e Saúde
  • Psicologia
  • Saúde Mental
  • Vida e Viver
  • Vida Saudável

Como se manter informado sobre a pandemia sem sofrer ‘overdose’ de notícias

  • 09/26/2020
  • João Marcos Lemos
View Post
Next Article
  • Artigos
  • Ciência
  • Mundo
  • Vida e Viver

Por que o céu fica vermelho às vezes?

  • 09/26/2020
  • João Marcos Lemos
View Post
You May Also Like
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo

Por que o papel alumínio tem um lado brilhante e outro fosco?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/08/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo
  • Vida e Viver
  • Vida Saudável

Por que as bolhas de sabão são sempre redondas?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/08/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo
  • Vida e Viver
  • Vida Saudável

Por que usamos roupas de cores claras no calor e escuras no frio?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/03/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo
  • Vida e Viver
  • Vida Saudável

Por que as gotas de chuva são arredondadas e não em outras formas?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/02/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo
  • Tecnologia

Por que usamos sal para derreter gelo em estradas congeladas?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/02/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Ciência
  • Conselhos
  • Mundo
  • Tecnologia

Por que o vidro do micro-ondas é perfurado com pequenos pontos pretos?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 07/02/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Mundo
  • Tecnologia

Por que os fios de eletricidade são pendurados em postes altos e não enterrados?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 06/27/2025
View Post
  • Aprendizado
  • Artigos
  • Auto Aperfeiçoamento
  • Ciência
  • Conselhos
  • Conselhos Sobre a Vida
  • Tecnologia

Por que os espelhos invertem a esquerda e a direita, mas não de cima para baixo?

  • Nicole Rizzutti Lemos
  • 06/25/2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cognos Space Cognos Space
  • Home
  • Viagem e Turismo
  • Aprendizado
  • Cinema
  • Esportes
  • Ciência
  • Negócios / Finanças
Cognos Space, um espaço de ideias, educação e reflexão, mantido pelo Colégio Cognos.

Input your search keywords and press Enter.